ENÉAS LOUR É ATOR, DRAMATURGO, CENÓGRAFO E DIRETOR TEATRAL

30 de jun. de 2010

"Morgue Story: Sangue, Baiacu e Quadrinhos"


 
"Morgue Story: Sangue, Baiacu e Quadrinhos"
.
Texto de Julliana Bauer
.
O subtítulo de Morgue Story 
– Sangue, Baiacu e Quadrinhos - 
não poderia resumir melhor sua história. 
Tem sangue, muito sangue. 
A ponto de não ser recomendável 
que seja visto antes de alguma refeição. 
Já as histórias em quadrinhos não são apenas 
a profissão da protagonista, que possui um gosto muito peculiar 
para escolher seus namorados, mas, também vem de lá 
a inspiração estética para a fotografia do filme. 
Quanto ao papel do baiacu, 
peça essencial na narrativa, 
é melhor deixar de lado para que 
não se perca o suspense da história toda. 

Do palco à grande tela
.
Morgue Story foi originalmente escrita 
como peça de teatro, 
que passou a ser apresentada em Curitiba 
em 2004 pela Cia. Vigor Mortis, 
com grande sucesso de público. 
Na versão cinematográfica, 
feita pela mesma Vigor Mortis, 
as cenas longas, os poucos cenários 
e os diálogos bem elaborados são elementos 
que denunciam essa transição 
bem-sucedida dos palcos para as telas. 
As atuações são um dos pontos mais interessantes 
do longa, que começa a ficar ainda melhor 
assim que o ator Leandro Daniel Colombo, 
no papel do perturbado Doutor Torres, entra em cena.
Embora o enredo seja um tanto tétrico,
os diálogos são, em sua maioria, 
muito bem humorados e irônicos.

FICHA TÉCNICA
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Direção e Roteiro: Paulo Biscaia Filho
Elenco: Cléber Borges, Edson Bueno, 
Leandro Daniel Colombo, Wagner Corrêa, 
Mariana Zanette, Anderson Faganello, Rafaella Marques

SERVIÇO
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Cineplex Batel Sala 4 Dias 30/06 e 01/07 às 20:20 hs
Shopping Novo Batel
Alameda Dom Pedro II, 255.
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Cineplus Jardim das Américas Sala 2
De 30/06 à 07/07 às 23:30 hs

Shopping Jardim das Américas
Av. Nossa Senhora de Lourdes, 63.
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Visite o site da companhia:
http://www.vigormortis.com.br


(eu coleciono frases)






TEMPO


TEMPOTEMPOTEMPOTEMPOTEMPO

27 de jun. de 2010

PIXAIN



 

Pixaim 
O espetáculo trata de questões 
do povo afrodescendente brasileiro
abordando situações cotidianas da vida dos negros no País.

Serviço
Direção e dramaturgia: Rafael Camargo
Assistente de Direção e Pesquisa: Kátia Drumond
Com: Simone Magalhães, Cássia Damasceno, 
Cássia Gomes, Adriano Carvalhaes e Marcel Szymanski
 

24 de jun. de 2010

CARTOON

(clique na imagem para ampliar)


PÉ NO PALCO


 

A arte na vida de todos

O Pé no Palco Atividades Artísticas, 
idealizado pela atriz, autora, 
arte educadora e diretora 
Fátima Ortiz 
comemora os 15 anos de existência 
com uma importante conquista. 

A escola de teatro acaba de firmar 
uma parceria com o 
Instituto Arandú
criado e mantido por europeus, 
que realiza projetos sociais para crianças 
e adolescentes vítimas de violência doméstica. 

A partir de agosto, a primeira turma, 
com 25 alunos de 9 a 14 anos, 
começa a ter aulas semanais de teatro no 
Espaço Cultural Pé no Palco

Para muitos, este será 
o primeiro contato com o mundo das artes.

A parceria foi realizada com a
Fundação Iniciativa
entidade criada por empresários locais 
e que também trabalha com o mesmo público infantil.


20 de jun. de 2010

DRAMATURGIA



Na Gazeta do Povo deste domingo, 
20 de junho de 2010, 
quatro novos autores revelados 
pelo Núcleo de Dramaturgia do SESI Paraná 
declaram sua pretensão no sentido de 
renovar o “velho” (sic) teatro do Paraná, 
que julgam ter “parado no tempo”. 
Pois bem: concordo. 
A dramaturgia no Paraná, 
como de resto no nosso país, 
está mesmo - e há muito tempo - 
relegada a um plano irrelevante 
no que diz respeito ao trabalho de 
elaboração de pesquisa criativa. 
O pretendente a exercê-la
encontra pouquíssimo apoio por parte 
dos órgãos oficiais ou não oficiais de cultura. 
Neste sentido, a iniciativa do SESI 
de criar o Núcleo de Dramaturgia 
merece nosso aplauso, como também 
a iniciativa da Fundação Cultural de Curitiba 
que abriga o projeto Oraci Gemba 
de incentivo à criação de textos teatrais, 
mesmo que nesta terceira edição 
esse projeto tenha retroagido,  
ao ser transformado pela FCC 
em mero concurso de textos, 
sendo que nas edições anteriores, 
de forma inédita no Brasil, 
apoiava a pesquisa 
concedendo bolsa aos projetos de criação 
dos dramaturgos locais.
Quando estes novos autores proclamam que 
“necessitamos urgentemente mostrar 
dramaturgias de linguagens diferentes 
das que estão sendo feitas aqui em Curitiba” 
 é de se perguntar: por quê? 
Por que necessitamos urgentemente 
mostrar dramaturgias de linguagens diferentes 
(sic) 
das que estão sendo feitas aqui? 
Seriam os nossos dramaturgos imbecis? 
Estariam os nossos dramaturgos despreocupados 
com a sua produção artística? 
Despreocupados em atingir ou não um público 
teatral ávido de vanguardismo? 
O público curitibano clama por tais mudanças radicais 
na forma como são encenadas 
as peças dos autores locais? 
Estariam o 
“nosso teatro e a nossa dramaturgia muito antigos” 
como afirma o quarteto de novos 
dramaturgos curitibanos?
Não me parece que seja assim 
ou que sejam estes os reais motivos 
para que se proponha movimentos 
de renovação radical em nosso teatro. 
Logicamente, sou favorável à proposta 
de constante renovação, de permanente busca pelo novo, 
pelo digressivo, pelo revolucionário, ou seja lá como 
se queira chamar esse tesão que têm, 
e que sempre terão os artistas, jovens ou não. 
Sem isto a roda não roda,
o mundo não anda, mas, 
e é bom que se saiba, 
fomos nós, os autores teatrais locais da
“velha e estagnada geração anterior”, 
segundo esses jovens dramaturgos, 
que a fizemos rodar até aqui.
E mais: 
fizemos isso sem contar com apoios significativos 
das entidades oficiais ou particulares de cultura, 
que, como princípio deveriam - e devem- assim proceder
para que prosseguíssemos escrevendo 
nossas peças teatrais, 
propondo novos caminhos alternativos 
e novas linguagens cênicas. 
Fizemos isso sem apoio 
e em tempos bem mais difíceis que os atuais
no tocante a produção artística, 
em função da conjuntura política brasileira
em nossa juventude. 
E o fazemos até hoje,
mesmo que para alguns possa parecer 
que estamos parados no tempo. 
Apóio a iniciativa desse grupo de jovens autores 
quando remetem a necessidade de ampliarmos 
uma discussão plural sobre a
produção dramatúrgica em nossa cidade. 
Isto será sempre necessário. 
Este trabalho contínuo de pesquisa e de elaboração 
é matéria prima para que se apresente a novidade, 
aflore o diferente, exista a discussão,
o contraponto e se progrida na concepção 
de novas maneiras de se contar histórias
que reflitam a contemporaneidade, 
cada vez mais complexa de nosso mundo, 
sem ser, como acertadamente afirma Roberto Alvim
- coordenador e orientador da oficina de dramaturgia do SESI - 
um “espelho da realidade”,
mas, uma das artes à disposição do ser humano
para ampliar sua maneira de ver o mundo.
Gostaria de atestar aqui que 
a dramaturgia merece ser tratada com 
muito maior significação pelas entidades culturais responsáveis, 
pois, conheço bem a “desimportância” 
com que tais entidades a vem tratando 
nesses 35 anos de atuação nessa área.
Aos jovens que, 
por seus conhecimentos ou por uma tendência natural
exercem papel de precursores ou pioneiros 
em movimentos culturais, o que caracteriza a vanguarda
- e não uma vã guarda -
manifesto meu incondicional apoio
como representante de uma geração que 
a duras penas, por meios próprios 
e usando de unhas e dentes 
conseguiu chegar até aqui.

Enéas Lour  
dramaturgo curitibano autodidata

19 de jun. de 2010

COPA DO MUNDO



foto :  Victor Moriyama

quero a vitória
do time de várzea
valente
covarde
a derrota
do campeão
5 X 0
em seu próprio chão
circo
dentro
do pão





Orquestra Sinfônica do Paraná


Caro Amigo da Orquestra Sinfônica do Paraná

Bom dia!

Queremos agradecer sua adesão 
ao nosso manifesto de reivindicação 
de qualidade e condições dignas de trabalho 
para a cultura curitibana e paranaense 
e em particular aos corpos estáveis lotados 
no Centro Cultural Teatro Guaíra 
e mais especificamente na  
Orquestra Sinfônica do Paraná
que neste ano completou 25 anos de fundação 
e clama por melhorias estruturais 
para realização de sua missão, 
a de levar arte e cultura ao povo brasileiro.
Somado a sua participação 
já são mais de 850 assinaturas 
em apenas 07 dias de convocações.
Vamos continuar divulgando nosso descontentamento 
e cobrando ações restauradoras
visando sempre apresentar ao nosso público 
uma programação diversificada, 
mas, principalmente com qualidade e respeito 
aqueles que são o real motivo de nossa existência: o Publico.

A Orquestra Sinfônica do Paraná 
é um patrimônio do povo paranaense 
e brasileiro e assim deve ser gerido.

“Não existe orquestra de um só músico”



Por favor, continue divulgando.

Obrigado!
-- 
Saudações Musicais,
Carlos Domingues
ERUDITU / BATUTA
Trompetista OSP / CWBrass
(41) 8426-7701
(41) 3092-8282
 
 
 

17 de jun. de 2010

ANNA TOLEDO - VIDA DE ARTISTA


 Anna Toledo 
já era anunciada como revelação 
da cena musical do Paraná, em 2000, 
quando terminou de gravar seu disco de estréia. 

Em seu segundo álbum, 
- Frescura -
revela que se superou como cantora e compositora. 
E tem talento e inteligência para ir muito mais longe” 

CARLOS CALADO


 

ANNA TOLEDO 
é cantora, compositora e atriz, natural de Curitiba. 
Começou sua carreira no teatro.

Estudou canto lírico com Neyde Thomaz, em Curitiba. 
Estudou performance vocal e improvisação com
Bob Stollof, Ann Dolan e Gabrielle Goodman, em Boston, EUA. 
Estudou musical theatre com Liz Caplan, em Nova York.

Atualmente dá continuidade a seus estudos de canto 
sob a orientação de Amelia Gumes.




14 de jun. de 2010

OPINIÃO DE QUEM CONHECE 01


 
Parabéns Rodrigo pela manifestação!
É muito triste ver o sucateamento 
do Teatro Guaira e de seus profissionais.
Um teatro estatal e sendo a 
sua política cultural a locação.
Onde estão os projetos das montagens oficiais de teatro,
de ópera, balé e orquestra?
O que fazem com nosso dinheiro??????
 
Laercio Ruffa
Diretor Teatral

OPINIÃO DE QUEM CONHECE


Concordo com tudo o que li na matéria da

O Teatro Guaíra sofreu o completo abandono 
por parte do Governo Requião, 
quase oito anos de "asfixia", lenta e torturante. 
A política cultural do Requião 
se restringe a inaugurar museus. 
Nos últimos anos o Teatro Guaíra 
perdeu seu brio e até mercado, 
muitos espetáculos que tradicionalmente 
se apresentavam ali,
hoje ocupam a pauta do Teatro Positivo, 
mesmo sendo este espaço técnicamente
inferior ao Guaírão.

Rodrigo Ziolkowski
Iluminador Teatral


CCTG - WHITE ELEPHANT AND RATS



Manifesto em Favor 
da Orquestra Sinfônica do Paraná

A Presidência da AMOSP 
- Associação dos Músicos Profissionais 
da Orquestra Sinfônica do Paraná
no uso de suas atribuições,
vêm através deste convocar a sociedade em geral 
a manifestar-se neste abaixo assinado,
somando às reivindicações dos músicos da  
Orquestra Sinfônica do Paraná
feitas às diretorias do CCTG 
sobre o abandono desta instituição (física e cultural)
como espaço de fomento á Cultura, 
falta de condições básicas para o funcionamento
da OSP (logística e humana) 
e substituição do atual maestro, 
todas estas solicitações, além de outras, 
expostas ás diretorias competentes há quase 08 anos.

Solicitamos que vejam os links abaixo
e manifestem suas opiniões no "opinião do leitor".


Associação dos Músicos Profissionais 
da Orquestra Sinfônica do Paraná


5 de jun. de 2010

NOTÍCIAS DO CANADÁ - MAÍRA

Apesar do pouquíssimo contato com
a pátria-mãe (e pai)
chegaram notícias de Maíra Lour
que participa do
 FESTIVAL TRANSAMÉRIQUES
( www.fta.qc.ca )
que é o primeiro festival anual
de criação contemporânea de dança e teatro
em Montreal no Canadá.

Com uma programação internacional,
a terceira edição deste festival
interdisciplinar e intercultural
é aberta ao mundo.

Maíra Lour 
foi a única artista cênica
selecionada como representante do Brasil
para este Festival.

Abaixo segue um vídeo da peça
“ROMANE TRAGEDIES”
uma adaptação de três tragédias de Shakespeare
(Coriolano / Júlio César e Antonio e Cleópatra)
que, segundo a Maíra é sensacional!

Confiram!



 

ROMAM TRAGEDIES - AMSTERDAN
CORIOLANO / JÚLIO CÉSAR / ANTONIO E CLEÓPATRA

Um Shakespeare que salta diretamente das manchetes dos jornais!
Guerra; acordos secretos feitos por políticos num estúdio de entrevistas;

discursos inflamados sobre a democracia; 
câmeras perscrutando a vida privada de homens e mulheres desejando poder 
e tudo por escrito de Shakespeare!
Foi simplesmente uma questão de dar a este mundo de turbulência 

a forma teatral para lançá-lo de cabeça para o coração da nossa era.

Esse tour de force foi realizado pelo diretor 

Ivo van Hove na apresentação da peça 
Roman Tragedies 
- Coriolano, Júlio César, Antônio e Cleópatra - 
que lança luz sobre os mecanismos políticos do mundo contemporâneo.
O cenário é um estúdio de televisão num centro de convenções internacionais 

aonde se vêm telas onipresentes com imagens ao vivo da CNN, 
monitores, computadores e grandes sofás 
e espectadores que andam livremente, recebendo bebidas 
ou consultando seus e-mails enquanto rapidamente 
se desenrolam os acontecimentos políticos em torno deles. 

A principal companhia de teatro na Holanda 
- Toneelgroep Amsterdam
apresenta um espetáculo de rara e poderosa inteligência.

Links

a companhia
http://www.toneelgroepamsterdam.nl/default.asp?path=sqrgjlo3



o diretor
http://www.evene.fr/celebre/biographie/ivo-van-hove-38704.php




4 de jun. de 2010

ONIVALDO DUTRA

(clique na imagem para ampliar)




CURITIBA CHUVA E FRIO

(CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR)
 


ANKOKU BUTOH




Morreu aos 103 anos o dançarino japonês  
Kazuo Ohno
 um dos maiores nomes da dança no mundo.

Ohno ficou conhecido em todo o mundo 
como o grande mestre do butô, 
técnica de dança que recuperava 
as tradições milenares do Japãoc 
e absorvia influências de diversos 
movimentos artísticos de vanguarda, 
como o surrealismo e o expressionismo.
e que chocou o mundo ao abordar temas 
como o sexo e a violência.

Este estilo ganhou o nome de 
Ankoku Butoh
que pode ser traduzido como 
dança da escuridão profunda.  

Na década de 1980,
a participação de Ohno no Festival de Nancy
revelaria o butô para o mundo 
e revolucionaria os rumos da dança contemporânea.

Em 1986 Kazuo Ohno veio pela primeira vez a São Paulo.
Em 1992 participou do Festival de Teatro de Londrina.



1 de jun. de 2010

OBSCENO EU PÚBLICO



de 02 a 27 de junho 2010
(quarta a sábado 20h e domingo 19h)

Teatro José Maria Santos 
(Rua Treze de Maio, 655)


INFORMAÇÕES 
FICHA TÉCNICA
Direção: Giovana de Salles 
Elenco: Mauro Zanatta 
Pesquisadores: Camila Jorge e Gabriel Rachwal 
Dramaturgia: Mauro Zanatta e Gabriel Rachwal 
Fotografias Valdir Silva 
Iluminação: Wagner Corrêa 
Design Sonoro: Ary Giordani 
Cenário Alfredo Gomes 
Vídeos: Fábio Allon 
Design Gráfico:Adriana Alegria 
Direção de Produção: Edran Mariano 

Realização
Ator Cômico Produções Artísticas